O divórcio é, sem dúvida, um momento delicado na vida de qualquer família. Envolve o fim de uma história compartilhada e o início de uma nova fase, que exige diálogo, compreensão e, acima de tudo, cuidado com os filhos.
Quando há crianças envolvidas, a principal preocupação deve ser garantir que elas se sintam seguras, amadas e protegidas, mesmo em meio à mudança. Por isso, a decisão sobre a guarda dos filhos é tão importante. A lei brasileira prioriza a guarda compartilhada, que incentiva a participação ativa de ambos os pais na criação dos filhos, mesmo que não vivam mais sob o mesmo teto.
Em alguns casos, quando um dos pais não tem condições de cuidar da criança, a guarda unilateral pode ser determinada. Mas, seja qual for o arranjo, o que deve sempre prevalecer é o melhor interesse da criança.
Mais do que uma decisão judicial, a guarda deve ser um compromisso afetivo e responsável. O diálogo respeitoso entre os pais, mesmo após o divórcio, pode ajudar a criar um ambiente emocionalmente saudável para os filhos crescerem com segurança e afeto. Afinal, o fim do casamento não precisa significar o fim da parceria na criação dos filhos.